O vírus da imunodeficiência humana (HIV) continua a ser um grande problema de saúde global, ceifando milhões de vidas nas últimas décadas. O vírus ataca o sistema imunológico do corpo, especificamente as células CD4 (células T) que ajudam o sistema imunológico a combater infecções. Se não for tratado, o VIH reduz o número destas células, tornando o corpo mais suscetível a infeções e a certos tipos de cancro. Esta fase é chamada de AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).
Os sintomas do HIV variam dependendo do estágio da infecção. No início da fase aguda, podem ocorrer muitos sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, calafrios, erupção cutânea, suores noturnos, dores musculares, dor de garganta, fadiga, inchaço dos gânglios linfáticos e úlceras na boca. Estes sintomas podem durar várias semanas e são frequentemente ignorados porque são semelhantes aos de outras infecções virais. À medida que a doença viral progride, os sintomas geralmente desaparecem quando se instala a latência clínica, que pode durar anos se não for tratada.
Especialmente nos homens, o VIH pode causar outras complicações, tais como: B. uma maior prevalência de doenças cardiovasculares em comparação com as mulheres e, exclusivamente, uma maior probabilidade de complicações neurológicas relacionadas com o VIH. Estes incluem demência associada ao HIV e neuropatia periférica.
Em termos de tratamento, a terapia antirretroviral (TARV) é atualmente a forma mais eficaz de controlar a infecção pelo VIH. A TAR envolve tomar uma combinação de medicamentos para o VIH todos os dias. Não cura o VIH, mas ajuda as pessoas com VIH a viverem vidas mais longas e saudáveis. A TAR reduz a quantidade de vírus no sangue e nos fluidos corporais (ou carga viral) para níveis muito baixos, o que ajuda o corpo a restaurar o sistema imunitário e reduz o risco de transmissão do vírus a outras pessoas.
Os homens enfrentam desafios únicos na adesão ao tratamento do VIH. Factores socioeconómicos, estigma e acesso aos cuidados de saúde desempenham um papel na interrupção e gestão do tratamento. Estudos mostram que os homens têm menos probabilidade do que as mulheres de tomar TARV regularmente.
A investigação actual visa desenvolver uma cura permanente para o VIH. Os cientistas estão a estudar estratégias como “chutar e matar”, que envolve activar e depois destruir células adormecidas do VIH. Outras estratégias incluem a utilização de ferramentas de edição genética, como CRISPR/Cas9, para remover o ADN do VIH do genoma, potencialmente erradicando completamente o vírus.
Geograficamente, a África Subsariana é o epicentro da epidemia do VIH, onde vivem cerca de dois terços das pessoas que vivem com o VIH. Na América do Norte e na Europa Ocidental, o número de novas infecções pelo VIH diminuiu significativamente devido a políticas de saúde eficazes e ao acesso generalizado ao tratamento anti-retroviral.
O VIH é transmitido principalmente através de contacto sexual desprotegido, partilha de seringas e transmissão de mãe para filho durante a gravidez, o parto ou a amamentação. Apesar dos equívocos comuns, o VIH não pode ser transmitido através de contacto casual, como abraços, apertos de mão ou partilha de pratos.
A epidemia de VIH/SIDA foi descrita por várias figuras de destaque, mais notavelmente Freddie Mercury, vocalista da banda de rock Queen, que morreu de pneumonia relacionada com a SIDA em 1991. A sua morte chamou a atenção para o vírus e influenciou grandemente a percepção pública. e consciência.
Em resumo, embora o VIH continue a ser um grande desafio de saúde global, a investigação em curso e a melhoria dos tratamentos oferecem esperança. A sensibilização, juntamente com opções de tratamento inovadoras e acessíveis, é fundamental para conter a propagação do VIH e apoiar as pessoas já afetadas. À medida que a investigação avança, o mundo continua esperançoso num futuro em que o VIH possa ser erradicado.
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